A situação levou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, a emitir um alerta à população para não baixar a guarda.
O IPMA identificou, no início da semana, até dezassete concelhos dos distritos da Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Faro em perigo máximo de incêndio, com vários outros concelhos a serem classificados com perigo muito elevado.
A principal causa para o agravamento do risco foi a previsão de tempo quente e seco, que se esperava que persistisse pelo menos até ao fim de semana.
O perigo de incêndio, determinado pelo IPMA com base em fatores como a temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e precipitação, atingiu o nível mais elevado da sua escala.
Perante este cenário, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, alertou o país para a necessidade de manter a vigilância. Numa visita a Sernancelhe, um dos concelhos afetados pelos incêndios de agosto, o chefe de governo pediu "atitudes de responsabilidade, atitudes de respeito" pelas orientações das autoridades, sublinhando que, apesar de se estar a meio de setembro, "ainda temos diante de nós uma ameaça, de perigo, e do qual todos devemos ter consciência". Este apelo reforça a mensagem de que o período crítico de incêndios ainda não terminou e que as condições meteorológicas adversas exigem a máxima cautela por parte de todos os cidadãos para evitar novas ocorrências.









