A governante prometeu nova legislação até ao final do ano para regular o trabalho dos chamados "médicos tarefeiros".

A reação das entidades locais foi imediata.

A autarca de Almada, Inês de Medeiros, criticou o Governo por abandonar o plano anterior da Direção Executiva do SNS, afirmando que a situação estava a "correr pior". Já o autarca do Seixal, Paulo Silva, manifestou preocupação com os "constantes encerramentos" e associou-os ao aumento da taxa de mortalidade infantil no distrito, classificando a situação como uma "regressão civilizacional". As comissões de utentes de ambos os concelhos consideraram o fecho previsível, devido à falta de investimento no SNS e à desvalorização dos profissionais. O bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, classificou o sucedido como uma "falha de planeamento grave" da DE-SNS, por não existir um plano de reserva. A urgência do Hospital Garcia de Orta reabriu na manhã de segunda-feira.