A situação é considerada "fora do normal" e as autoridades estão a tomar medidas para controlar a propagação.

O coordenador da Saúde Pública da Unidade Local do Oeste, Nuno Rodrigues, descreveu a situação como invulgar, verificando-se há cerca de uma semana.

A espécie de mosquito em causa, que se suspeita ser o 'Aedes caspius', é descrita como "altamente agressiva, com maior atividade ao entardecer".

Este tipo de mosquito está associado a águas naturais paradas, frequentemente salobras.

Foram recolhidas amostras para identificação no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

Perante o incómodo significativo causado à população, as autoridades de saúde emitiram um alerta com várias recomendações.

Aconselha-se a população a evitar atividades prolongadas ao ar livre durante o entardecer e o amanhecer, a usar roupas largas e de cor clara que cubram o corpo, e a aplicar repelente de insetos na pele exposta. Adicionalmente, é crucial eliminar pontos de acumulação de água parada, como baldes ou pratos de plantas, e manter caleiras e ralos limpos. As autoridades estão a identificar e a planear eliminar os criadouros naturais, ponderando o uso de larvicidas biológicos.

A pulverização para controlo dos mosquitos adultos é uma hipótese, mas requer autorização da Direção-Geral da Saúde.