Durante o Dia da Mobilidade, Carlos Barbosa denunciou uma realidade alarmante, afirmando que “muitos condutores não têm competências de condução adequadas e nem falam português”. O presidente do ACP foi mais longe, mencionando que “têm mesmo surgido relatos preocupantes de condutores a dormirem nas bagageiras, evidenciando falhas de supervisão e risco para passageiros”. Para o ACP, a segurança dos passageiros “não pode continuar a ser colocada em risco”.

Nesse sentido, a organização já solicitou audiências ao ministro das Infraestruturas e aos grupos parlamentares para apresentar propostas concretas de reforço da regulação. Entre as medidas defendidas está a implementação urgente de “exames práticos de condução, para além da prova teórica de Código”, a obrigatoriedade de formação presencial que inclua proficiência em língua portuguesa e uma revalidação dos títulos que siga a mesma estrutura da formação inicial. O ACP criticou ainda o impasse de quatro anos na revisão da Lei TVDE (45/2018), que, apesar de uma recomendação da Assembleia da República, sofreu apenas alterações administrativas.

O alerta visa pressionar as entidades reguladoras e legislativas a uma “atuação firme e imediata” para garantir que os motoristas cumprem os requisitos mínimos de segurança.