As autoridades de saúde emitiram um alerta para a população de Condeixa-a-Nova, no distrito de Coimbra, após a deteção do mosquito Aedes albopictus, conhecido como "mosquito-tigre". A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra apela à adoção de medidas preventivas para evitar a sua proliferação e proteger a saúde pública. A deteção do mosquito-tigre em Condeixa-a-Nova motivou uma resposta imediata da ULS de Coimbra, que divulgou um comunicado com um conjunto de recomendações claras dirigidas aos residentes. O alerta sublinha a importância de eliminar locais de criação da espécie, apelando à população para que adote medidas como "eliminar ou virar ao contrário recipientes que acumulem água (bidões, baldes e pratos de vasos)", limpar caleiras e ralos, tapar reservatórios e trocar a água de bebedouros de animais pelo menos uma vez por semana. A nível de proteção individual, as autoridades aconselham o uso de repelentes, vestuário comprido e a instalação de redes mosquiteiras. A ULS de Coimbra realçou ainda "a importância de descarregar a aplicação móvel Mosquito Alert", uma ferramenta de ciência cidadã que permite aos utentes registar e comunicar avistamentos.
Este alerta local insere-se num contexto mais vasto de expansão da espécie em Portugal continental, onde foi detetada pela primeira vez em 2017.
Artigos mencionam deteções recentes noutros municípios como Cascais, Pombal e Covilhã, indicando que a presença do Aedes albopictus já não é um fenómeno isolado, o que reforça a relevância de campanhas de sensibilização e vigilância contínua para prevenir a transmissão de doenças como o dengue, zika e chikungunya.
Em resumoA Unidade Local de Saúde de Coimbra alertou a população de Condeixa-a-Nova para a presença do mosquito-tigre, transmissor de doenças como dengue e zika. Foram emitidas recomendações específicas para eliminar criadouros de mosquitos, como águas paradas, e para proteção individual, como o uso de repelentes. Este alerta local reflete a crescente expansão da espécie em Portugal.