A descoberta do vírus na ilha da Madeira, especificamente na freguesia da Sé, motivou uma resposta imediata do Governo Regional.
O presidente, Miguel Albuquerque, confirmou que o animal infetado foi prontamente isolado para conter a doença.
A principal preocupação das autoridades é “evitar a propagação desses vírus às aves domésticas, porque isso pode acarretar grandes prejuízos e, obviamente, também tentar prevenir quer nas aves domésticas quer a passagem para as pessoas”.
A ave selvagem foi encontrada ferida, recolhida pela Rede SOS Vida Selvagem e encaminhada para o Centro de Recuperação de Aves Selvagens (CRAS), onde permaneceu em isolamento.
A confirmação laboratorial foi realizada pelo Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV).
Este caso surge na sequência de outros focos detetados recentemente em Benavente, Cascais e Aveiro, evidenciando a circulação do vírus no território nacional.
A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) tem vindo a reforçar os apelos aos detentores de aves para que cumpram rigorosamente as medidas de biossegurança e as boas práticas de produção, evitando o contacto entre aves domésticas e selvagens. Embora a transmissão a humanos seja rara, o risco de quadros clínicos graves justifica a manutenção de uma vigilância apertada.
A campanha europeia #NoBirdFlu, promovida pela Comissão Europeia e pela EFSA, reforça a necessidade de controlo de acessos e higiene rigorosa nas explorações avícolas para prevenir a introdução e disseminação da doença.














