Numa nota divulgada no seu portal, o banco central detalha o modus operandi, que tende a repetir-se em quatro passos.
Primeiro, a vítima é contactada por alguém que se identifica como uma entidade fiável, como a Autoridade Tributária, uma transportadora, um prestador de serviços de energia ou até um familiar. De seguida, é apresentada “uma situação credível que exige um pagamento imediato”, como a regularização de uma dívida ou o pagamento de uma taxa para evitar a devolução de uma encomenda. O terceiro passo consiste na aplicação de pressão emocional, em que o burlão provoca “urgência e medo” para que a vítima não tenha tempo de confirmar a informação. Por fim, é indicado um meio de pagamento, como referência multibanco, transferência por IBAN, MB Way ou através de links que simulam portais oficiais.
O BdP aconselha os consumidores a “não ceder à urgência” e a analisar os pedidos com cuidado, verificando a informação junto das fontes oficiais.
O banco central sublinha que “as entidades legítimas não exigem pagamentos imediatos por SMS, e-mail ou WhatsApp” e recomenda que, em caso de dúvida, não seja feito qualquer pagamento nem fornecidos dados pessoais.
Caso se confirme a burla, a situação deve ser denunciada às autoridades (PSP, GNR ou PJ) e o banco deve ser contactado de imediato.














