Ao assinalar o oitavo aniversário da tragédia, o Chefe de Estado considerou que se aprendeu “muita coisa” desde 2017, mas que o país ainda está “aquém daquilo que se espera”.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o cadastro “é um grande problema porque ninguém sabe exatamente quais são as propriedades, de quem são, em muitos municípios”, o que atrasa o ordenamento florestal.
O Presidente defendeu que “é preciso acelerar o passo” para que não se repitam tragédias como a de 2017, ou mesmo situações menos graves.
Para tal, sustentou a necessidade de dar “mais poderes” e mais fundos às autarquias para intervirem na prevenção e no ordenamento do território, especialmente quando este não é respeitado.
O Presidente reconheceu que a mentalidade de muitos proprietários, “ausentes das suas terras, ou estão presentes mas não têm meios”, tem sido “lenta a mudar” e que resistiram à ideia de maior intervenção do poder local. Além do cadastro, Marcelo Rebelo de Sousa apontou a necessidade de melhorar o dispositivo de resposta, defendendo que se deve “apostar mais nos nossos bombeiros, na proteção civil, há que ter um papel militar maior, há que ter uma intervenção ainda melhor na Guarda Republicana”.














