Os revisores da CP iniciaram uma greve parcial de dez dias para protestar contra o incumprimento de um acordo laboral e alertar para falhas de segurança, afetando principalmente os comboios de longo curso. O Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) acusa a empresa de não cumprir o acordo de 2023 sobre a humanização das escalas de trabalho. A paralisação, que se estende até 13 de novembro, já levou à supressão de dois comboios Intercidades no primeiro dia. O sindicato denuncia não só o desrespeito pelo acordo, mas também questões de segurança críticas, como a sobrelotação de comboios e a utilização de carruagens incompatíveis, que colocam em risco passageiros e trabalhadores. Além disso, o SFRCI acusa a CP de tentar minimizar o impacto da greve através da redução do número de carruagens nos comboios, uma prática que, segundo eles, agrava os problemas de sobrelotação.
Em resposta, a CP rejeitou as acusações, assegurando o cumprimento dos acordos e das normas de segurança.
A manutenção da greve constitui um aviso aos passageiros sobre possíveis perturbações e supressões nos serviços de longo curso, nomeadamente Alfa Pendular e Intercidades, durante o período da paralisação.
Em resumoA greve parcial dos revisores da CP, motivada pelo incumprimento de acordos e preocupações com a segurança, está a causar supressões nos comboios de longo curso. O sindicato alerta para a sobrelotação e outras falhas, enquanto a CP nega as acusações, mantendo-se o aviso de perturbações para os passageiros até 13 de novembro.