Em contrapartida, o Kremlin, através do seu porta-voz, acusou a Europa de criar "obstáculos à paz" ao encorajar a "intransigência" de Kiev e apoiar as suas "expectativas irracionais". Moscovo afirma que só cessará os ataques quando Zelensky estiver pronto para negociar, agradecendo os esforços de paz de Trump. O comentador Mário João Fernandes observou que "os europeus estão muito sozinhos", conferindo "algo de verdade" às declarações de Peskov.

No campo de batalha, as perspetivas divergem.

O Presidente Zelensky anunciou "novos ataques profundos" contra posições russas, intensificando as ações contra infraestruturas energéticas.

No entanto, o major-general Agostinho Costa considera que a situação "não corre nada bem" à Ucrânia, afirmando que "a realidade dos factos é que o que decide a vitória da guerra é o nível tático, os avanços no terreno, e no terreno as circunstâncias não favorecem minimamente" Kiev, que, segundo ele, "continua a avançar, mas é para trás".

Outra notícia relevante foi a detenção do suspeito de matar a tiro o antigo presidente do parlamento ucraniano, Andrii Parubii, em Lviv.