A primeira sessão foi marcada pela ausência de Bolsonaro, cuja defesa alegou motivos de saúde, e pelos fortes pronunciamentos do juiz relator, Alexandre de Moraes, que prometeu fazer justiça sem ceder a "pressões internas ou externas".

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou as suas alegações, argumentando que os acusados documentaram "a quase totalidade das ações" do plano golpista, que incluía a morte do então presidente eleito, Lula da Silva.

As defesas, por sua vez, começaram a apresentar os seus argumentos, pedindo a absolvição dos seus clientes.

O advogado do antigo assessor Mauro Cid destacou a colaboração do seu cliente com a justiça, afirmando que este forneceu pistas de "extrema relevância" para a investigação. O atual Presidente, Lula da Silva, comentou o caso, expressando o desejo de que "seja feita justiça", mas sublinhando a importância do respeito pela "presunção de inocência" de todos os réus. O julgamento, que pode resultar em penas superiores a 40 anos de prisão, continua a decorrer sob fortes medidas de segurança em Brasília.