Julgamento da Operação Marquês retomado com novos confrontos de José Sócrates
O julgamento da Operação Marquês foi retomado no Campus de Justiça, em Lisboa, após a pausa para as férias judiciais, com o ex-primeiro-ministro José Sócrates a continuar as suas declarações e a manter uma postura de confronto direto com o Ministério Público (MP) e o coletivo de juízes. A sessão focou-se nas acusações de corrupção relacionadas com o projeto do TGV, que Sócrates classificou como um "absurdo" e uma "fantasia". O antigo governante negou veementemente ter favorecido o Grupo Lena, garantindo que a empresa "não recebeu um tostão" de indemnização com o cancelamento do projeto. Em vez disso, acusou o governo de Passos Coelho de ter ficado com os 600 milhões de euros da indemnização que, segundo ele, foi paga pelos bancos e não pelo consórcio. Sócrates acusou o MP de "profunda desonestidade" e de ocultar provas que o poderiam ilibar. O dia ficou também marcado por momentos de tensão, nomeadamente quando o MP confrontou o ex-primeiro-ministro com escutas telefónicas de 2014 que sugeriam a marcação de um jantar em casa de Ricardo Salgado, algo que Sócrates negou ter acontecido. A presidente do coletivo de juízes, Susana Seca, voltou a advertir o arguido pela linguagem utilizada, levando a trocas de palavras sobre o que seria um "absurdo" ou um "disparate". Entretanto, o tribunal solicitou a sentença sobre a incapacidade de Ricardo Salgado para decidir sobre a continuidade do ex-banqueiro no processo.



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