A presença de Putin ao lado de Xi Jinping e Kim Jong Un numa grandiosa parada militar foi um forte sinal de união e de um desafio à ordem mundial liderada pelo Ocidente.
Durante o encontro, Putin afirmou que as relações com a China atingiram um "nível sem precedentes". Em paralelo com a demonstração de força, Putin emitiu declarações com um tom notavelmente apaziguador em relação à Europa.
Afirmou que a Rússia "nunca se opôs" à adesão da Ucrânia à União Europeia, distinguindo-a da sua oposição à entrada na NATO, que consideraria "inaceitável". O líder russo acrescentou ser possível chegar a um consenso sobre garantias de segurança para a Ucrânia após a guerra, desde que não comprometam a segurança da Rússia.
Descreveu ainda as alegações de que Moscovo planeia atacar a Europa como "histeria" e uma "provocação", insistindo que o seu país nunca teve tal desejo.
Estas declarações surgem num momento de elevada tensão geopolítica, enquanto o presidente russo continua à espera de um encontro com Donald Trump para mediar o conflito.














