A missão, de cariz humanitário, visa entregar ajuda e desafiar o bloqueio israelita ao enclave palestiniano, pedindo a abertura de um "corredor humanitário imediato, seguro e permanente". O apelo baseia-se no direito internacional, que obriga à proteção de civis e missões humanitárias em zonas de conflito.

A organização sublinha que a sua ação não deve ser "bloqueada nem ameaçada".

A viagem, que partiu de Barcelona e deverá durar cerca de duas semanas, já enfrentou contratempos, com cinco das embarcações mais pequenas a terem de regressar devido às más condições do mar.

A iniciativa ocorre num contexto de crescente pressão diplomática sobre Israel. O presidente francês, Emmanuel Macron, advertiu que qualquer "ofensiva" ou "tentativa de anexação" por parte de Israel não impedirá o movimento de reconhecimento do Estado palestiniano.

A Bélgica também anunciou que irá reconhecer o Estado da Palestina na próxima Assembleia Geral da ONU.

A flotilha representa, assim, um ato significativo da sociedade civil para chamar a atenção para a crise humanitária em Gaza e pressionar a comunidade internacional a agir.