O evento foi interpretado como um claro sinal de união e um desafio à ordem internacional liderada pelo Ocidente.
Durante o desfile, a China exibiu armamento de última geração, incluindo mísseis nucleares, drones e caças, perante dezenas de milhares de espectadores e líderes mundiais.
No seu discurso, o presidente Xi Jinping afirmou que o mundo enfrenta novamente "uma escolha entre a paz e a guerra", garantindo que, embora a China esteja do lado do diálogo, não teme a violência e que o "rejuvenescimento da nação chinesa é imparável".
A presença conjunta dos três líderes foi vista como a consolidação de um "Eixo da Revolta" contra os Estados Unidos e os seus aliados.
A reação ocidental não tardou.
O presidente norte-americano, Donald Trump, qualificou o evento como uma "conspiração contra os Estados Unidos", escrevendo na sua rede social: "Peço que transmita os meus mais calorosos cumprimentos a Vladimir Putin e Kim Jong-un, enquanto conspiram contra os Estados Unidos da América".
A União Europeia, pela voz da sua chefe da diplomacia, Kaja Kallas, considerou o encontro um "desafio direto à ordem internacional".
Após a parada, Putin e Kim Jong-un reuniram-se, com o líder norte-coreano a declarar estar "pronto" para "ajudar" a Rússia, considerando-o um "dever fraternal".













