O ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, descreveu o arranque das conversações como "feliz", elogiando a "responsabilidade" demonstrada pelos três partidos.

No entanto, rejeitou a ideia de existirem "parceiros preferenciais", numa resposta direta ao Chega, que se posicionou como tal.

Da reunião com o Chega, a deputada Rita Matias revelou que o Governo pretende adiar a revisão da lei da nacionalidade para outubro, dando prioridade à alteração da lei dos estrangeiros para responder às inconstitucionalidades apontadas pelo Tribunal Constitucional. O Livre, pela voz de Rui Tavares, adiantou que o Governo prevê uma dívida pública abaixo dos 90% do PIB no próximo ano e que o reconhecimento da Palestina por Portugal "pode estar para breve". Já a Iniciativa Liberal, através de Mariana Leitão, mostrou-se crítica, considerando que as propostas do Governo são pouco ambiciosas e não irão melhorar a vida dos portugueses, mas indicou que o executivo admite alargar o reagrupamento familiar. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou otimismo, considerando que a aprovação do Orçamento "este ano é mais fácil", aludindo à impossibilidade de dissolução do parlamento.