As vítimas são de pelo menos dez nacionalidades diferentes, incluindo portuguesa, alemã, sul-coreana, suíça, canadiana e norte-americana, refletindo a popularidade do funicular entre os turistas.

Entre os mortos portugueses encontram-se o guarda-freio, André Marques, e quatro funcionários da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que utilizavam diariamente o transporte. A resposta das equipas de emergência foi rápida, com o INEM e os hospitais a acionarem os seus planos de contingência, mas a gravidade do acidente sobrecarregou os serviços.

As investigações foram imediatamente iniciadas pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária, que não descartam qualquer hipótese, embora os indícios apontem para uma falha técnica, possivelmente a rutura de um cabo. A Carris, empresa gestora, abriu um inquérito interno e solicitou uma investigação externa independente, garantindo que os protocolos de manutenção foram cumpridos. Contudo, surgiram informações de que o contrato de manutenção com a empresa responsável havia terminado a 31 de agosto, tendo sido celebrado um ajuste direto para garantir a continuidade do serviço. O presidente da Câmara, Carlos Moedas, ordenou a suspensão de todos os ascensores da cidade para inspeções técnicas, enquanto o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou a um apuramento rápido das causas para "afirmar que Portugal é terra de segurança".