A iniciativa, liderada por França e Reino Unido, visa criar um quadro robusto que possa incluir uma força internacional terrestre, aérea e naval para dissuadir futuras agressões.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, anfitrião da cimeira, sublinhou que esta força "não tem intenção nem objetivo de travar qualquer guerra contra a Rússia", mas sim de assegurar a soberania ucraniana no pós-guerra.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, presente na reunião, saudou o compromisso, esperando garantias "fortes e eficazes".

A reunião serviu também para aumentar a pressão sobre Moscovo, com o Presidente dos EUA, Donald Trump, a participar por videoconferência e a instar os líderes europeus a "parar de comprar petróleo russo" e a reforçar as sanções contra a Rússia e a China. Zelensky discutiu com Trump a necessidade de mais sistemas de defesa aérea para proteger os céus ucranianos. A Rússia reagiu prontamente, classificando as garantias de segurança como "garantias de perigo para o continente europeu" e considerando inaceitável a presença de tropas aliadas em solo ucraniano. A cimeira decorre num momento de intensificação da ofensiva russa no terreno, com os aliados a procurarem demonstrar uma frente unida e uma estratégia de longo prazo para a segurança da Ucrânia e da Europa.