Este é o abalo mais intenso desde o devastador terramoto de domingo, que já causou uma crise humanitária de grandes proporções no país. As autoridades talibãs atualizaram o balanço do sismo de domingo, de magnitude 6,0, elevando o número de mortos para mais de 2.205 e o de feridos para 3.640, tornando-o no mais mortífero da história recente do país. O impacto do novo sismo de quinta-feira ainda era desconhecido nas horas seguintes, mas agrava a situação de vulnerabilidade de uma população já severamente afetada. A sucessão de tremores nos últimos dias tem gerado um clima de medo e incerteza, enquanto as equipas de resgate e as organizações humanitárias enfrentam enormes dificuldades para chegar às zonas mais remotas e prestar auxílio. A destruição de milhares de casas deixou um vasto número de pessoas desalojadas, que agora enfrentam a falta de abrigo, alimentos e cuidados médicos.

A comunidade internacional está a ser chamada a responder a uma emergência crescente, num país já debilitado por décadas de conflito e instabilidade económica.