A situação escalou quando o ministro da Educação, Fernando Alexandre, interveio.
Segundo o reitor, o ministro terá manifestado disponibilidade para criar vagas extraordinárias. Em resposta, o ministro acusou publicamente o reitor de mentir. "Eu confesso que não pensava que algum dia, nestas funções, ouvisse um dirigente máximo de uma instituição de ensino superior a mentir como o reitor do Porto fez", afirmou Fernando Alexandre em conferência de imprensa, acrescentando que aceitaria um pedido de demissão do reitor.
O Ministério divulgou emails para suportar a sua versão, alegando que foi a própria universidade a gerar a situação ao informar indevidamente os candidatos da sua colocação.
O reitor, por sua vez, reiterou não ter mentido e que "jamais homologaria uma ilegalidade", esclarecendo que as pressões não vieram diretamente do ministro, mas de outras "pessoas influentes".
A polémica deixou os candidatos lesados, com muitos a terem já mudado de cidade e deixado empregos.
A Federação Académica do Porto exigiu um "inquérito interno" e vários partidos, incluindo PSD, PS, IL e Chega, já pediram audições parlamentares urgentes para esclarecer o caso.














