Estas ações refletem uma postura assertiva e, por vezes, bélica, que marca a sua administração.

Na frente externa, a tensão com a Venezuela escalou após caças venezuelanos terem sobrevoado um navio de guerra norte-americano em águas internacionais, um ato que o Pentágono classificou como "manobra provocatória".

Em resposta, Trump garantiu que "se as aeronaves militares venezuelanas colocarem as forças norte-americanas numa posição perigosa, serão abatidas".

Além disso, os EUA ordenaram a mais de 250 mil venezuelanos que se preparem para deixar o país em novembro, com o fim de um benefício migratório. Internamente, Trump anunciou a intenção de renomear o Departamento da Defesa para o seu nome original, Departamento da Guerra, uma mudança simbólica que reverte uma decisão de 1947 e que, segundo analistas, reflete uma mentalidade mais bélica.

A decisão depende ainda da aprovação do Congresso.

No campo económico, Trump confirmou os seus três candidatos favoritos para a liderança da Reserva Federal (Fed), indicando uma vontade de influenciar a política monetária do país.

Simultaneamente, a sua administração continua a sua guerra comercial, com a promessa de impor tarifas "bastante significativas" sobre semicondutores importados, visando proteger a indústria americana e pressionar concorrentes como a China.