A empresa responsável pela manutenção, a MNTC, considerou “prematura” qualquer conclusão, garantindo estar a colaborar com as autoridades e lembrando que o ascensor foi inspecionado na manhã do acidente.

No plano político, a pressão sobre a Câmara Municipal de Lisboa intensificou-se.

O vice-presidente, Anacoreta Correia, assumiu a responsabilidade política, numa tentativa de proteger o presidente Carlos Moedas. Foi também revelado que o presidente da Carris, Pedro de Brito Bogas, colocou o lugar à disposição no dia da tragédia, mas Moedas recusou, afirmando: “Aqui ninguém foge”. A gestão da crise e a veracidade de um contrato de manutenção divulgado pela Carris também geraram dúvidas e controvérsia.

Enquanto as investigações prosseguem, decorreram as cerimónias fúnebres de várias vítimas, incluindo a do guarda-freio, André Marques, em Oleiros.