Pela primeira vez, a ofensiva atingiu diretamente o principal edifício governamental em Kiev, num ato que representa uma escalada significativa no conflito.

O ataque, descrito pelo Presidente ucraniano como “impiedoso”, resultou em pelo menos quatro mortos e dezenas de feridos em várias cidades.

A Ucrânia afirmou ter intercetado a maioria dos projéteis, mas os que atingiram os alvos causaram danos consideráveis.

A ofensiva teve um impacto pessoal para o futebol português, com o apartamento do novo reforço do Benfica, Georgiy Sudakov, a ser atingido em Kiev.

O jogador, que se encontrava ao serviço da seleção ucraniana, reagiu com ironia: “Vão dizer que tinha armas em casa...”.

A sua família, incluindo a esposa grávida, estava na residência, mas escapou ilesa.

A comunidade internacional condenou veementemente a agressão.

Líderes europeus e o Governo português expressaram a sua solidariedade para com a Ucrânia.

Nos Estados Unidos, o Presidente Donald Trump declarou estar pronto para impor novas sanções contra a Rússia.

Analistas como José Milhazes antecipam uma possível retaliação ucraniana, afirmando: “Não se admirem que a Ucrânia queira atacar o edifício equivalente em Moscovo”. O major-general Agostinho Costa, por outro lado, considerou que os danos no edifício governamental “não foram consideráveis”, contrastando a reação ocidental com o silêncio após o ataque ao centro comercial Crocus, em Moscovo.