No seu discurso, Bayrou alertou que o “maior risco” para a França seria “continuar sem mudar nada”, descrevendo a situação financeira como uma “hemorragia silenciosa”.

A queda do governo, o terceiro em menos de um ano, evidencia a dificuldade de Macron em governar sem uma maioria absoluta e a profunda fragmentação do cenário político francês.

O Presidente anunciou que irá nomear um novo primeiro-ministro “nos próximos dias”, afastando, para já, o cenário de eleições antecipadas exigido pela oposição.

A situação é vista com preocupação a nível europeu, com analistas a preverem que a instabilidade possa levar a uma revisão em baixa do rating da dívida francesa e a agravar uma “crise estrutural mais profunda da própria Europa”.