O incidente ocorreu quando dois homens armados abriram fogo contra passageiros numa paragem de autocarro num cruzamento movimentado no norte da cidade, tendo sido posteriormente neutralizados pelas forças de segurança.

O ataque foi prontamente condenado pela comunidade internacional, incluindo Portugal e o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, que o classificou como um “ataque de terror”.

O Hamas saudou a ação, descrevendo-a como uma “resposta natural aos crimes da ocupação e ao genocídio” em Gaza.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, visitou o local e declarou que Israel está numa “guerra intensa contra o terrorismo em várias frentes”, reiterando o objetivo de destruir o Hamas. O ministro da Defesa, Israel Katz, advertiu que o ataque teria “consequências extremamente graves e de longo alcance”. Este ato de violência ocorre num momento em que as forças israelitas intensificam a sua ofensiva na Faixa de Gaza, com o ministro da Defesa a ameaçar destruir a Cidade de Gaza se os reféns não forem libertados. A situação agrava-se com a escalada diplomática, nomeadamente com Espanha a anunciar nove medidas para “travar o genocídio em Gaza”, incluindo um embargo de armas, o que levou Israel a acusar Madrid de “antissemitismo” e a desafiar o país a acolher um Estado palestiniano no seu próprio território.