Em vésperas de uma reunião crucial em sede de concertação social, a UGT e a CGTP não excluem a possibilidade de uma greve geral conjunta. O secretário-geral da UGT, Mário Mourão, classificou a iniciativa do executivo como uma “obsessão ideológica”, acusando o Governo de desrespeitar os acordos firmados e de reverter progressos já alcançados.
Ambas as centrais sindicais levaram as suas preocupações ao Presidente da República, pedindo que Marcelo Rebelo de Sousa se pronuncie contra o que entendem ser um “ataque” aos direitos laborais.
A possibilidade de uma greve geral foi admitida como um cenário em cima da mesa, caso o Governo mantenha uma postura de “intransigência”. Por outro lado, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) adotou uma postura mais conciliadora.
O seu presidente, João Vieira Lopes, apelou a que se consiga uma “plataforma de acordo” na concertação social, indicando que as propostas do Governo “convergem” com algumas das reivindicações das empresas. A CCP espera que a reunião de quarta-feira seja “o início de um processo negocial positivo”, revelando ter mantido contactos tanto com as confederações patronais como com as centrais sindicais para encontrar pontos de entendimento.













