Dezenas de milhares de pessoas saíram à rua para protestar contra a proibição de plataformas como Facebook, X (anteriormente Twitter) e YouTube. O governo justifica a medida com a necessidade de obrigar as empresas tecnológicas a estabelecerem um escritório no país para prestarem contas das suas atividades.
A tensão escalou quando os manifestantes tentaram romper as barreiras de segurança em frente ao parlamento.
As forças policiais responderam com jatos de água, gás lacrimogéneo e, segundo relatos, munições reais para dispersar a multidão, o que resultou num elevado número de vítimas mortais e feridos.
Em resposta à violência, o governo decretou um recolher obrigatório em várias zonas importantes da cidade, incluindo as imediações do parlamento e da residência presidencial.
A comunidade internacional reagiu com preocupação.
A porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani, declarou: “Estamos chocados com os mortos e feridos entre os manifestantes no Nepal”. A crise política aprofundou-se com a demissão do ministro do Interior, Ramesh Lekhak, e o primeiro-ministro convocou uma reunião de emergência para discutir os conflitos.














