A decisão de invocar o Artigo 4.º da NATO, que permite consultas entre os membros quando a integridade territorial ou a segurança de um deles é ameaçada, sinaliza a gravidade do evento. A Rússia negou intenções hostis, com a Bielorrússia a sugerir que os drones se desviaram devido a "interferências eletrónicas", uma justificação que analistas como o Major-General Isidro Morais Pereira consideram pouco credível, apontando para um possível teste russo à capacidade de reação da NATO.

A comunidade internacional reagiu com firmeza.

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, classificou a ação como "imprudente e perigosa", garantindo que a Aliança defenderá "cada centímetro do território".

Líderes europeus, como Ursula von der Leyen e António Costa, condenaram a "violação inaceitável", e o MNE português, Paulo Rangel, defendeu uma "resposta muito dura".

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, lamentou a "falta de ação" do Ocidente, considerando o incidente um "precedente extremamente perigoso".

A reação do presidente dos EUA, Donald Trump, foi mais enigmática, publicando na sua rede social: "Aqui vamos nós!

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