As suas declarações, nomeadamente a evocação do antigo ministro Jorge Coelho, foram alvo de críticas de diversas figuras políticas, enquanto surgem novas informações sobre a empresa responsável pela manutenção do ascensor. A resposta de Carlos Moedas à tragédia tem sido um dos principais focos de debate. O autarca foi criticado por ter trazido "para o debate o comportamento de Jorge Coelho há 24 anos", na altura da queda da ponte de Entre-os-Rios, uma atitude que Luís Parreirão, ex-secretário de Estado de Coelho, considerou inapropriada.
O candidato presidencial Gouveia e Melo saiu em defesa de Moedas, afirmando que "nunca vai queimar pessoas na praça pública", enquanto António José Seguro pediu "respostas rápidas" sobre as causas do acidente.
A controvérsia adensa-se com revelações sobre a empresa responsável pela manutenção do elevador, a MNTC.
Segundo a imprensa, a Carris não exigiu experiência mínima aos técnicos no concurso público de 2019, e a empresa vencedora era estreante na área.
Além disso, foi noticiado que a empresa usou durante mais de 10 anos uma morada de um parque tecnológico ligado à Universidade Nova de Lisboa "sem ter qualquer contrato", o que a administração do parque classificou como "utilização abusiva". O acidente teve repercussões noutros locais, com o Ascensor da Nazaré a ser encerrado por tempo indeterminado para uma avaliação técnica antecipada, como forma de responder ao "clima de insegurança que paira a nível nacional".
A tragédia chegou mesmo à capa da revista satírica francesa Charlie Hebdo, que usou a imagem do elevador a descarrilar para ilustrar a crise política em França.














