Os manifestantes, maioritariamente jovens e de esquerda, expressaram um profundo descontentamento, afirmando sentirem-se ignorados pelos governantes.

Frases como "Estamos fartos" ecoaram nas ruas, com o alvo final dos protestos a ser, segundo analistas, o próprio presidente Macron, sendo o orçamento apenas um "pretexto".

A nomeação de Sébastien Lecornu como primeiro-ministro, após a queda do governo de François Bayrou, não acalmou os ânimos.

Lecornu prometeu "mudanças profundas" e diálogo com a oposição, mas enfrenta uma tarefa difícil para encontrar uma "geringonça à francesa" num parlamento fragmentado e com as contas públicas descontroladas.

A crise política e social parece profunda, com a "ira do povo contra a casta" a manifestar-se de forma veemente.