O ataque, que terá falhado o alvo principal, resultou na morte de pelo menos seis pessoas, cinco das quais membros do Hamas, embora nenhuma da liderança do grupo. O primeiro-ministro do Qatar afirmou que o ataque "matou toda a esperança" dos reféns em Gaza e que Netanyahu deve ser "levado à justiça".

Anunciou ainda que uma cimeira árabe-islâmica irá decidir uma resposta, descrevendo a ação israelita como "um acto de terrorismo" e uma violação da soberania do país.

A comunidade internacional, incluindo Portugal, a ONU e os EUA, condenou o ataque.

Donald Trump, presidente dos EUA, manifestou o seu descontentamento, afirmando: "não estamos satisfeitos com a forma como as coisas aconteceram".

Em resposta, Netanyahu declarou que os "países que condenam" Israel "deviam ter vergonha" e comparou a situação ao 11 de setembro americano, apelando ao Qatar para "expulsar ou acusar terroristas". O candidato presidencial português, Gouveia e Melo, considerou que as sanções contra Israel "já vêm tarde", afirmando que o país viola o direito internacional "de forma grave há muito tempo".

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs a suspensão parcial do acordo de associação com Israel e sanções a colonos e membros do governo.