Este mecanismo prevê consultas entre os aliados sempre que a integridade territorial, independência política ou segurança de um dos membros seja ameaçada.

O incidente foi classificado pelo presidente polaco como uma "provocação russa" e um "teste" deliberado às capacidades de defesa da Polónia e da Aliança Atlântica. Em resposta, a Polónia solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU e restringiu o tráfego aéreo na sua fronteira oriental.

A comunidade internacional reagiu prontamente: Portugal, através do ministro Paulo Rangel, convocou o embaixador russo para exigir explicações.

A França anunciou o envio de três caças Rafale para ajudar a proteger o espaço aéreo polaco, reforçando o flanco oriental da NATO.

Outros países, como os Países Baixos e a República Checa, também convocaram os representantes russos.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, admitiu que a incursão "pode ter sido um erro", enquanto o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sugeriu que a ação russa visava impedir o fornecimento de novas armas de defesa aérea à Ucrânia. Este evento representa a mais grave violação do espaço aéreo de um país da NATO desde o início da invasão da Ucrânia, aumentando os receios de um alastramento do conflito.