Esta subida reflete a confiança internacional na trajetória económica e orçamental do país.
A decisão da Fitch, anunciada esta sexta-feira, representa a quarta revisão em alta do 'rating' de Portugal este ano e coloca a dívida soberana no sexto nível mais elevado da sua escala.
A agência fundamentou a sua decisão numa série de fatores positivos que caracterizam a economia portuguesa.
Entre os motivos destacados estão a "redução contínua da dívida, uma posição orçamental equilibrada, défices reduzidos a partir de 2026, o aumento das exportações e um crescimento resiliente".
A Fitch sublinhou que Portugal é um dos países que mais conseguiu reduzir a dívida pública entre aqueles que a agência analisa, um feito que confere credibilidade e robustez às finanças do país.
A notícia foi recebida com otimismo por parte do governo. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, já tinha antecipado que a subida do 'rating' estava "por horas", considerando que "Portugal é hoje um exemplo na Europa do ponto de vista financeiro". O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também reagiu, considerando que a economia nacional está no "bom caminho" e que as avaliações internacionais "muito boas" são importantes para atrair investimento externo.
A melhoria da notação surge em contraste com a situação de outros países europeus, como a França, cujo 'rating' foi recentemente cortado pela mesma agência, de "AA-" para "A+", devido à instabilidade política e incerteza orçamental.














