Em resposta, foi lançada a operação "Sentinela de Leste" para reforçar a vigilância e defesa no flanco oriental.

A violação do espaço aéreo de um membro da NATO por 19 drones russos foi vista como uma escalada e uma provocação deliberada. A Polónia afirmou que o incidente "não foi um acidente", e a embaixadora norte-americana junto da ONU, Dorothy Shea, declarou que a ação de Moscovo demonstra um "imenso desrespeito pelos esforços" diplomáticos.

A resposta da Aliança Atlântica foi rápida e robusta.

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, anunciou o lançamento da operação "Sentinela de Leste", uma nova atividade militar que integra defesas aéreas e terrestres para "fortalecer ainda mais a postura" de defesa no flanco que faz fronteira com a Rússia.

Vários países aliados, como Dinamarca, França, Reino Unido e Alemanha, irão participar na operação, que entra em vigor de imediato.

A mensagem de Washington foi igualmente clara, garantindo total apoio aos aliados e prometendo defender "cada centímetro do território da NATO".

A situação eleva a tensão numa região já volátil, com a Rússia a iniciar, simultaneamente, exercícios militares conjuntos com a Bielorrússia perto da fronteira polaca.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, admitiu que a sua paciência com Vladimir Putin está a "esgotar-se rapidamente", levantando a possibilidade de sanções contra o setor bancário e petrolífero russo.