A situação é particularmente alarmante, uma vez que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, tinha prometido que a situação estaria resolvida, uma promessa que não se concretizou.
O encerramento simultâneo das três urgências da Península de Setúbal sobrecarrega os hospitais de Lisboa e representa um risco acrescido para as grávidas, que se veem forçadas a percorrer distâncias maiores em situações de emergência. A crise expõe as fragilidades estruturais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na gestão de recursos humanos e a sua crescente dependência de prestadores de serviços externos para assegurar o funcionamento das urgências, um modelo que se revela insustentável e imprevisível.














