O porta-voz, Rui Tavares, declarou que a ambição do partido é «morder as canelas ao Chega e ultrapassá-las», posicionando o Livre como a principal alternativa ao crescimento da extrema-direita em Portugal. No seu discurso, Tavares foi crítico em relação ao governo de Luís Montenegro, acusando-o de ceder à agenda da direita radical.
Segundo o líder do Livre, quem está a governar é a AD «com a IL e o Chega», e criticou os liberais que «não servem» para combater os antiliberais.
A estratégia do partido passa por se apresentar como a «voz dos 74%» que não desejam um país governado pela extrema-direita.
No que diz respeito às eleições presidenciais, o partido ainda não tem uma decisão fechada. Rui Tavares confessou que não tem vontade de ser candidato, mas ressalvou que não se pode pôr «completamente fora» da corrida. O Livre continua a defender a ideia de um candidato único que consiga unir as forças de esquerda e progressistas, embora admita que o partido não pode ficar à espera de um «D.
Sebastião».
A porta-voz Isabel Mendes Lopes, na abertura do congresso, reforçou a crítica a quem «dá a mão a autoritários» e estabeleceu o objetivo de «recuperar cidades para o progresso» nas próximas eleições autárquicas, que são o foco imediato do partido.














