Numa intervenção em Braga, Carneiro criticou duramente a gestão do governo de Luís Montenegro, apontando para falhas graves em áreas cruciais.

Mencionou especificamente o "fecho de urgências" de obstetrícia, as "mortes no INEM" e as "falhas nos incêndios" como exemplos da incapacidade do executivo. Segundo o líder do PS, o governo opta sistematicamente pela desresponsabilização em vez de assumir e resolver os problemas do país.

Para além da crítica, Carneiro fez uma leitura positiva das sondagens mais recentes, afirmando que estas demonstram uma “subida de forma consolidada” do PS.

Na sua perspetiva, os estudos de opinião revelam também “um grande descontentamento” dos portugueses em relação à atuação do Governo da AD. Estas declarações marcam um endurecimento do tom da oposição socialista, posicionando o partido como a principal alternativa e capitalizando as dificuldades sentidas pelo governo nestes primeiros meses de mandato.