A operação, denominada 'Pivot', envolveu 73 buscas domiciliárias em várias zonas do país.
O 'modus operandi' da rede consistia em 'phishing', através do qual os suspeitos se faziam passar por funcionários bancários ou outras entidades credíveis para convencer as vítimas, com mais de 65 anos, a fornecer os seus códigos de acesso a contas bancárias. Com esses dados, os criminosos acediam remotamente às contas e transferiam os fundos.
O núcleo duro da organização era composto por três cidadãos suecos, apoiados por dezenas de portugueses e outras nacionalidades residentes em Portugal, que atuavam como "contas mulas" para branquear o capital obtido ilicitamente.
A investigação contou com a colaboração das autoridades suecas, da Europol e do Eurojust, sendo um exemplo de cooperação policial internacional no combate à criminalidade informática sofisticada.














