O objetivo principal do governo de Keir Starmer é solidificar a aliança transatlântica e garantir acordos económicos vantajosos, especialmente no pós-Brexit.

Como referiu o especialista Henrique Burnay, “se for preciso usar o rei, os palácios e os dourados para manter os EUA do lado da Ucrânia, usar-se-á tudo”.

A família real, com a sua experiência protocolar, foi mobilizada para impressionar o presidente americano, conhecido pelo seu “fascínio pela pompa e circunstância”.

O Rei Carlos III elogiou o “compromisso pessoal” de Trump na resolução de conflitos mundiais, num claro esforço diplomático.

No entanto, a visita não esteve isenta de controvérsia.

Milhares de manifestantes saíram às ruas em Londres e Windsor, organizados pela coligação “Stop Trump”, para protestar contra as políticas do presidente. Além disso, o grupo de ativistas “Led By Donkeys” projetou imagens de Trump ao lado de Jeffrey Epstein nas paredes do Castelo de Windsor, resultando em quatro detenções.

A diplomacia do vestuário também foi notada, com Melania Trump a usar a moda como uma “ponte diplomática” para marcar a cooperação entre os dois países.