O encontro com o primeiro-ministro Keir Starmer e a família real britânica reforçou a aliança transatlântica, mas também gerou controvérsia e análise crítica.

Durante os dois dias de visita, Trump participou num banquete de Estado no Castelo de Windsor, onde elogiou a relação "inestimável e eterna" entre os dois países. O encontro com Keir Starmer culminou no anúncio de uma parceria tecnológica e de um "investimento recorde" dos EUA no Reino Unido, que abrange áreas como energia nuclear, defesa e biomedicina. No entanto, a visita foi alvo de escrutínio por parte de analistas políticos.

O embaixador Francisco Seixas da Costa considerou que os britânicos "vivem numa espécie de orfandade desde que saíram da União Europeia", enquanto o comentador Ricardo Monteiro descreveu o evento como sendo recheado de "muita aparência e muitos sorrisos", mas com "frutos nenhuns".

Miguel Sousa Tavares criticou a postura britânica, afirmando ter visto uma Inglaterra "toda curvada ao ogre".

Geopoliticamente, Trump mostrou-se "realmente desiludido" com Vladimir Putin devido à guerra na Ucrânia e instou os europeus a "deixar de comprar petróleo a Moscovo".

A visita foi também acompanhada por manifestações, com a coligação "Stop Trump U.K."

a organizar protestos em Londres e Windsor, refletindo a divisão de opiniões sobre o presidente norte-americano.