Os números sobre a adesão variam: a Confederação Geral do Trabalho (CGT) anunciou "mais de um milhão de pessoas", enquanto as autoridades estimaram um número inferior, na ordem das centenas de milhares.

Em Paris, a manifestação transformou-se num "campo de batalha", com a polícia a intervir com gás lacrimogéneo contra manifestantes que ergueram barricadas improvisadas.

O balanço provisório aponta para pelo menos três feridos e mais de 140 detidos em todo o país.

Um dos momentos mais simbólicos do dia foi a invasão do átrio do Ministério da Economia por trabalhadores ferroviários em greve, que foram expulsos pelas forças de segurança após cerca de dez minutos.

A contestação visa os cortes orçamentais anunciados pelo governo de Emmanuel Macron, numa altura em que a dívida e o défice público suscitam preocupação.

Este foi o segundo grande protesto em apenas oito dias, demonstrando a crescente oposição às políticas governamentais.