foi suspenso por tempo indeterminado pela cadeia televisiva ABC, na sequência de comentários do apresentador sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk.

O caso gerou um intenso debate sobre a liberdade de expressão e a pressão política sobre os media nos Estados Unidos.

O incidente ocorreu após Kimmel ter afirmado no seu programa que o homicídio de Kirk era "insensível", mas criticou as reações de Donald Trump e o aproveitamento político do seu movimento.

Estas declarações foram consideradas "ofensivas e insensíveis" pela cadeia televisiva, levando à suspensão.

O presidente Donald Trump reagiu à notícia na sua rede social, classificando-a como uma "grande notícia" e atribuindo o cancelamento a "falta de talento e más audiências", negando qualquer tipo de censura. O caso não é isolado, sendo o segundo programa de um comediante crítico de Trump a ser suspenso, após um episódio semelhante com Stephen Colbert. A situação reflete a crescente polarização da sociedade norte-americana, onde, segundo analistas, até os republicanos, tradicionalmente defensores da liberdade de expressão, defendem agora a vigilância de vozes discordantes. Em resposta, o Partido Democrata apresentou no Congresso uma lei para proteger a liberdade de expressão, e manifestantes protestaram com cartazes como "Jimmy Kimmel fica, Trump sai", evidenciando a politização do debate sobre os limites do humor e da crítica nos media.