No arranque da sua campanha eleitoral, Rui Costa admitiu que "chegar ao fim do mandato com quatro títulos no futebol é muito pouco" e justificou ter assumido a presidência "impreparado" e "da manhã para a noite, para não deixar o Benfica cair".

A saída de Bruno Lage e a subsequente contratação de Mourinho, cujo contrato foi descrito como "ético" para respeitar o ato eleitoral, foram movimentos arriscados mas de grande impacto mediático.

O próprio Mourinho, que dormiu no Seixal na sua primeira noite, mostrou-se focado e exigente no treino, procurando um "reset" na equipa.

A oposição reage à manobra, com o ex-presidente Luís Filipe Vieira a afirmar que manteria Mourinho caso vencesse as eleições, elogiando a escolha.

A imprensa internacional destacou o regresso do treinador a Portugal, vendo a sua apresentação como "mais light" e dividida entre o risco e a ousadia.

A contratação é analisada como uma resposta de Rui Costa aos trunfos dos seus adversários eleitorais, numa altura em que a estabilidade do clube está em jogo.