A lista inclui figuras da sociedade civil e dissidentes de outros partidos, nomeadamente Rui Gomes da Silva, antigo ministro dos Assuntos Parlamentares no governo de Santana Lopes.

A formação deste executivo alternativo, uma promessa eleitoral de Ventura, tem sido revelada a conta-gotas.

Além de Rui Gomes da Silva, que ficará com a pasta da Justiça, foram confirmados nomes como Rui Teixeira Santos, professor universitário, para a Economia e Finanças, e o deputado Nuno Simões de Melo para a Defesa.

Outras figuras anunciadas incluem a professora Teresa Nogueira Pinto, o antigo bastonário da Ordem dos Veterinários Jorge Cid, e o médico Horácio Costa.

A estratégia de recrutar figuras de fora do partido, incluindo ex-membros do PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberal, é vista como uma tentativa de alargar a base de apoio do Chega e de se apresentar como uma alternativa credível de governação. Analistas políticos, como Margarida Davim, consideram a iniciativa como "André Ventura a dar o peito às balas", enquanto outros, como Rui Calafate, manifestaram surpresa com algumas das escolhas, nomeadamente a de Rui Teixeira Santos para as Finanças.

A lista final, que deverá ter entre 12 a 13 pastas, ainda não foi totalmente divulgada.