A medida foi classificada como um 'passo corajoso' pela diplomacia palestiniana, mas criticada por partidos da direita e diversos comentadores.
A Embaixadora da Palestina em Lisboa, Nabil Abu Znaid, considerou a decisão um "marco significativo para alcançar a justiça, o respeito pelo direito internacional, a paz e a segurança para todos".
No entanto, a Embaixada de Israel em Portugal reagiu afirmando que este reconhecimento equivale a premiar o "terrorismo".
A decisão criou uma fissura na coligação governamental, com o CDS-PP a demarcar-se publicamente, considerando que "a efetivação do reconhecimento não é oportuna" e que não estão preenchidos "os critérios de direito internacional necessários".
Também o Chega, através do seu ministro-sombra dos Negócios Estrangeiros, Tiago Moreira de Sá, classificou a iniciativa como um "precedente perigoso".
Nos comentários políticos, as opiniões dividiram-se: Jorge Silva Carvalho considerou que o governo "foi atrás de uma moda" e que a iniciativa "premeia (...) a manipulação das imagens por parte do Hamas", enquanto Jorge Botelho Moniz argumentou que este "reconhecimento mais amplo da Palestina está a tornar Israel num Estado pária".
Helena Ferro Gouveia alertou para a importância de não antagonizar parceiros internacionais de Israel, nomeadamente os Estados Unidos, que estão "irritadíssimos".














