Os protestos, que contaram com o apoio dos partidos de esquerda, visaram expressar a rejeição a um pacote que a central sindical considera um "verdadeiro retrocesso" e um "profundo ataque aos direitos dos trabalhadores".

Sob o lema "Mais salários e direitos - Outro rumo possível", os manifestantes exigiram a retirada das propostas, com o secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, a classificar a iniciativa como um "grande momento de luta" e a prometer o endurecimento das ações, não descartando uma greve geral.

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, presente na manifestação, afirmou que o pacote laboral "não tem ponta por onde se pegue" e é para "rejeitar tudo".

Também os candidatos presidenciais do Bloco de Esquerda e do PCP marcaram presença, reforçando a oposição da esquerda parlamentar às medidas.

Do lado do PS, o secretário-geral José Luís Carneiro acusou o Governo de usar as propostas sobre amamentação e luto gestacional como um "truque" para fazer passar alterações mais gravosas, que "não lembram ao diabo". A CGTP mantém uma posição "irredutível" e agendou uma reunião do seu Conselho Nacional para o dia 24 de setembro para discutir novas formas de luta.