Vários incêndios florestais marcaram o dia em Portugal, com destaque para um fogo de grandes dimensões em Montalegre, distrito de Vila Real, e outro em Tondela, no distrito de Viseu. O incêndio em Montalegre, que deflagrou de madrugada, desenvolveu-se com duas frentes ativas, uma das quais progrediu em direção à fronteira com a Galiza, Espanha. A natureza transfronteiriça do fogo levou a uma cooperação entre os meios de combate portugueses e espanhóis, com a participação de pelo menos 11 meios aéreos, cinco dos quais espanhóis. Ao final da tarde, fontes da Proteção Civil indicavam que o incêndio estava "a ceder aos meios" de combate. Em Tondela, um incêndio em mato e área florestal, na zona da serra do Caramulo, mobilizou mais de 200 operacionais e sete meios aéreos.
O alerta foi dado para a localidade de Caselho.
Noutros pontos do país, os incêndios que lavraram em Castro Daire e Oliveira do Hospital foram dados como dominados ou em resolução durante o dia, após terem mobilizado mais de mil operacionais no total. A recorrência dos fogos levou a protestos em várias cidades, onde manifestantes acusaram o Governo de "desresponsabilização" e exigiram políticas mais eficazes de prevenção.
Em resumoOs incêndios florestais voltaram a atingir Portugal, com focos de grande dimensão em Montalegre e Tondela a mobilizarem centenas de operacionais e meios aéreos, incluindo ajuda espanhola no combate ao fogo transfronteiriço. Enquanto os incêndios de Castro Daire e Oliveira do Hospital foram controlados, a situação motivou protestos pela falta de políticas de prevenção.