A cerimónia fúnebre contou com um forte dispositivo de segurança, envolvendo agentes federais, equiparado a eventos como o Super Bowl.
A presença de Donald Trump e do seu vice-presidente, J.D.
Vance, que discursaram no evento, sublinhou o seu caráter político.
Analistas consideram que Trump procurou capitalizar a morte de Kirk, visto por muitos apoiantes do movimento MAGA como um “mártir”, para reforçar a sua base de apoio, especialmente entre os jovens.
O comentador Mário Crespo chegou a comparar o assassinato ao incêndio do Reichstag em 1933, sugerindo que o evento poderia ser instrumentalizado para a consolidação do poder.
“Este pode ser o 'momento Reichstag' nos Estados Unidos”, afirmou.
Outros especialistas, como Bernardo Valente, descreveram o funeral como “uma performance e um momento de campanha para Donald Trump”, destacando o “aproveitamento político e performativo” da situação. A cerimónia foi vista como uma demonstração de força da direita radical americana, com os apoiantes de Trump a encherem o estádio para homenagear uma figura que, segundo a comentadora Margarida Davim, criou “um espaço de influência brutal, sobretudo nas universidades” com os seus comentários progressivamente mais conservadores.









