“Libertem os reféns, acabem com o terrorismo, deem direitos às mulheres e cá estaremos para fazer essa conversa”, declarou, argumentando que o país “também nunca reconheceu o Estado Islâmico”.

No plano nacional, o líder do Chega reagiu ao artigo de opinião de Aníbal Cavaco Silva sobre o perfil do próximo Presidente da República, mostrando-se satisfeito com as características apontadas. Em Viseu, durante a Feira de São Mateus, Ventura estabeleceu como objetivo para o seu partido tornar-se na “maior dimensão autárquica” do país, mas ressalvou que “ganhar não é a todo o custo, aliando-se a partidos corruptos”.

O presidente do Chega entrou também em confronto direto com o autarca de Oeiras, Isaltino Morais, e o ex-primeiro-ministro José Sócrates, lamentando que “pessoas que deviam estar presas andem pelas televisões a passear”. Em resposta a um vídeo de Isaltino, Ventura afirmou: “Sou o monstro que vos vai perseguir, corruptos e ladrões”. Estas declarações demonstram a estratégia de Ventura de se posicionar como a principal voz de oposição ao sistema político, utilizando temas fraturantes para mobilizar o seu eleitorado.