De acordo com o INE, a subida de 17,2% representa uma aceleração de 0,9 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior.

Entre abril e junho, foram transacionadas 42.889 habitações, totalizando 10,3 mil milhões de euros, um valor que, pela segunda vez na história, ultrapassa esta marca num único trimestre.

O aumento foi mais acentuado nas habitações existentes, que encareceram 18,3%, enquanto as novas registaram uma subida de 14,5%.

Um dado relevante é a alteração no perfil dos compradores: o peso das aquisições por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro desceu para 4,9%, o valor mais baixo desde o segundo trimestre de 2021.

Em contrapartida, as transações realizadas por compradores residentes em Portugal aumentaram 17,7%.

A Área Metropolitana de Lisboa continua a liderar o mercado, concentrando um terço do valor total negociado, com um preço médio por transação de 385 mil euros.